Cidades Voadoras. Heterarquia, macroscopia e estratificações nos desenhos marginais de 1960-1990

Autori

  • Telmo Castro Departamento de Arquitectura, Escola Superior Artistica do Porto
  • Andrea Pirinu Dipartimento di Ingegneria civile, ambientale e architettura, Università di Cagliari
  • Giancarlo Sanna Dipartimento di Ingegneria civile, ambientale e architettura, Università di Cagliari

DOI:

https://doi.org/10.26375/disegno.9.2021.9

Parole chiave:

macroscopias, heterarquia, arquiteturas de papel, espaços marginais, Cidades Voadoras

Abstract

O que ainda não é ainda realidade mas apenas um pensamento utópico, distópico, abstracto e distante, pode ser visto através do instrumento do desenho. Este trabalho tem como objectivo investigar os princípios essenciais e os sistemas geradores do desenho imaginário com particular referência aos realizados entre 1960 e 1990 e que retratam arquitecturas voadoras, dinâmicas, suspensas, flutuantes, livres de qualquer lei da física. A mão e o desenho podem ver coisas que os olhos ainda não viram, materializar o impossível, conceber algo que, talvez, só poderiam existir num futuro distante ou em planos mentais distantes, mas que no momento da concepção só pode existir no papel (daí ‘arquitectura de papel’).
Esses desenhos arquitectónicos de evocação, são no entanto, e também têm um valor real de conceptualização e, embora complexos, representam o objecto de uma profunda pesquisa realizada por vários autores artistas e arquitectos visionários, como Ron Herron, Peter Cook, Constant Nieuwenhuys ou Yona Friedman e mais tarde Raimund Abraham, Lebbeus Woods e, também em algumas propostas, Aldo Rossi, onde todos expressam o desenho marginal, mas com diferentes propósitos, valores e modelos.

Riferimenti bibliografici

Allen, L., Pearson, L. (2016). Drawing Futures Speculations in Contemporary Drawing for Art and Architecture. London: UCL Press, University College London.

Berger, J. (2008). Modos de Ver (1st ed.). Lisboa: Antígona Editores Refractários.

Cook, P. (2008). Drawing:The motive force of architecture.West Sussex: Wiley.

Foucault, M. (1984). A arqueologia do saber. Lisboa: Edições 70.

Friedman, Y. (2006). Pro domo. Barcelona: Actar.

Goldschmidt, G. (1991). The Dialectics of Sketching. In Creativity Research Journal, V. 4, pp. 123-143.

Jacobson, C. (2015). Slow Manifesto: Lebbeus Woods Blog. Nova York: Princeton Architectural Press.

Leach, N. (1997). Rethinking Architecture: A reader in cultural theory. London. New York: Routledge.

Molina, J. (2001). Las lecciones del dibujo. Madrid: Ediciones Cátedra.

Mucci, M. (2016). The fall and Rise: Lebbeus Woods´ Metaphorical and Narrative Drawings. In L. Allen, L.C. Pearson (Eds.). Drawing Futures, pp. 155-161. London: Bartlett School of Architecture.

Petherbridge, D. (2010). Nailing the Liminal: The Difficulties of Defining Drawing. In S. Garner (Ed.). Writing on Drawing Essays on Drawing Practice and Research, pp. 27-41. Bristol: Intellect Books.

Rajchman, J., Virilio, P. (1998). Constructions. Cambridge: MIT Press.

Spiller, N. (2006). Visionary Architecture Blueprints of Modern Imagination. London:Thames & Hudson.

Woods, L. (1992). Anarchitecture: architecture is a political act. In A+D Monograph. No 22. London: Academy Editions.

Woods, L. (1993). War and architecture = Rat i arhitektura. Nova York: Princeton Architectural Press.

##submission.downloads##

Pubblicato

2021-12-31

Come citare

[1]
T. Castro, A. Pirinu, e G. Sanna, «Cidades Voadoras. Heterarquia, macroscopia e estratificações nos desenhos marginais de 1960-1990», diségno, n. 9, pagg. 71–82, dic. 2021.

Fascicolo

Sezione

Visioni Urbane